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Crimes contra o património. Primeiro interrogatório judicial. Prisão preventiva. MP. DIAP de Coimbra

19 set 2022
Imagem para Notícia no DIAP de Coimbra

O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 16 de setembro, um detido, de 40 anos, indiciado da prática de vários crimes contra o património, nomeadamente de três crimes de roubo, um crime de furto qualificado e um crime de violência depois da subtração.

Os factos indiciados tiveram lugar no concelho de Coimbra e ocorreram, predominantemente, durante os meses de agosto e setembro de 2022.

Numa dessas ocasiões, a última, a 6 de setembro de 2022, o arguido e uma mulher que o acompanhava abordaram um transeunte na rua, com o pretexto de obter dinheiro para comer. Quando a vítima abriu a carteira para tirar o dinheiro, a mulher, em execução de um plano traçado com o arguido, apoderou-se da quantia de € 350 em notas que a mesma continha e fugiu do local.

O ofendido ainda tentou perseguir a mulher mas foi impedido pelo arguido que lhe desferiu um murro na cara e empurrou-o contra uma parede, provocando a sua queda ao solo, após o que lhe desferiu alguns pontapés no corpo e lhe retirou o telemóvel.

Por força dessas agressões, a vítima ficou a sangrar na cabeça e com dores no corpo, tendo sido transportada ao hospital, onde recebeu tratamento médico.

O arguido veio a ser detido no dia 14 de setembro de 2022, em execução de mandado de detenção fora de flagrante delito emitido pela autoridade de polícia criminal, após a realização de diligências investigatórias que permitiram a sua identificação como autor dos factos.

Anteriormente, o arguido já havia sido condenado, por diversas vezes, em penas efetivas de prisão, nomeadamente por crimes de roubo, furto qualificado, detenção de arma proibida, dano, coação agravada e tráfico de estupefacientes, encontrando-se em liberdade condicional desde fevereiro de 2022.

O juiz de Instrução Criminal determinou, em consonância com o promovido pelo Ministério Público, que o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público da 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Coimbra, com a coadjuvação da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Coimbra.