O Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial, no dia 12 de setembro, um detido, do sexo masculino, com 32 anos, indiciado da prática de um crime de violência doméstica.

Os factos tiveram lugar no concelho de Coimbra e ocorreram em diversas ocasiões, tendo o Tribunal considerado fortemente indiciado que o arguido, no dia 11 de setembro de 2022, desferiu bofetadas e pontapés na vítima, com quem tinha mantido uma relação de namoro. Após, o arguido arrastou a vítima pelo chão, puxando-lhe os cabelos e, de seguida, levantou-a, agarrou-a e apertou-lhe o pescoço.

Mais se considerou indiciado que, em agosto de 2022, o arguido insultou a vítima e desferiu-lhe bofetadas e pontapés, agarrando-a pelo pescoço, após a sua queda no solo.

Noutra ocasião, o arguido provocou, intencionalmente, uma queimadura com um cigarro no corpo da vítima.

A juíza de Instrução Criminal determinou que o arguido aguardasse os ulteriores termos do processo sujeito às medidas de coação de proibição de se aproximar da vítima, da sua residência e do seu local de trabalho, mantendo dos mesmos uma distância não inferior a 300 metros e de proibição de contactar, por qualquer meio, com a vítima, tudo fiscalizado através de meios técnicos de controlo à distância, e à obrigação de apresentação periódica, uma vez por semana, perante a autoridade policial.

A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Secção Especializada em Violência Doméstica do Departamento de Investigação e Ação Penal de Coimbra, com a coadjuvação da PSP de Coimbra.